• Embodied Cognition: Andy Clark destaca a importância da teoria da cognição incorporada, sugerindo que o corpo desempenha um papel crucial na formação da consciência. Ele argumenta que a informação interoceptiva, como sinais do intestino e vísceras, influencia a percepção do mundo, moldando a consciência com base no estado corporal.
  • Problema Difícil da Consciência: Clark é um “deflacionista” em relação ao problema difícil da consciência, que questiona como processos físicos resultam em experiências mentais. Ele acredita que ao explicar nossos comportamentos e expressões de perplexidade sobre nossas próprias experiências conscientes, resolvemos o problema, pois um robô construído com essas características se comportaria e refletiria como um ser humano.
  • Flexibilidade e Neuroplasticidade: Clark enfatiza a flexibilidade humana e a neuroplasticidade, sugerindo que a consciência poderia controlar diferentes tipos de corpo no futuro. No entanto, a consciência é inicialmente formada pela interação com o corpo atual, mas pode se adaptar a novos contextos corporais.
  • Experimentos e Substituição Sensorial: Ele menciona experimentos de substituição sensorial tátil-visual, onde pessoas cegas usavam sensores táteis para receber informações visuais. Para entender e usar essas informações, elas precisavam movimentar seus sistemas sensoriais, demonstrando que a interação dinâmica entre corpo e mundo é essencial para a percepção e a consciência.
  • Crítica à Intuição Zumbi: Clark rejeita a intuição de que poderia existir uma criatura que aparenta ser consciente mas não é. Ele argumenta que uma compreensão completa das respostas comportamentais e expressões de perplexidade sobre qualia (experiências subjetivas) resolve a questão da consciência, tornando a ideia de um “zumbi” filosófico incoerente.

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